Os lucros dos cinco maiores bancos do Brasil – Bradesco, Santander, Itaú, CAIXA e Banco do Brasil – somados atingiram R$ 65,1 bilhões até setembro de 2018, com crescimento de 20,4% em doze meses. A rentabilidade variou entre 13,4% (Banco do Brasil) e 21,7% (Itaú). Portanto, seguem elevados a lucratividade e o retorno desses bancos, independente do cenário econômico em que o país se encontre.
Os ativos dos cinco bancos somados totalizaram R$ 6,4 trilhões, com alta média de 6,3% em relação a setembro de 2017. Já a carteira de crédito total atingiu R$ 2,9 trilhões, com alta de 4,8% no período.
No segmento de pessoa física, os itens com as maiores altas são empréstimos consignados, financiamento imobiliário e cartão de crédito. Para pessoa jurídica, os destaques foram as carteiras de comércio exterior e veículos.
Com relação aos postos de trabalho, em função de incorporações – das operações do Citibank no país, pelo Itaú, e de empregados de empresas de TI, antes terceirizados, pelo Santander – o saldo nesses bancos foi positivo: 4.669 no Itaú e 1.102 no Santander. No Itaú, o saldo deve-se, também, à contratação de pessoal para a área de TI e de Seguros.
No Bradesco, em função, ainda do PDVE implementado em 2017, o saldo segue negativo em 2.529 postos de trabalho. Contudo, em comparação ao trimestre anterior, foram abertos 476 novos postos no terceiro trimestre. Na CAIXA, o saldo foi negativo em 1.352 postos e o Banco do Brasil, por sua vez, fechou 2.073 postos de trabalho em doze meses.
Quanto à rede de agências, Santander e Itaú apresentaram saldo positivo, ainda que baixo: 8 agências físicas abertas no Itaú – e mais 17 agências digitais – e 21 no Santander. No Bradesco, o saldo foi negativo em 193 agências no período. A CAIXA fechou 36 agências, enquanto o Banco do Brasil fechou 106 agências.
Fonte: bancariosbh.org.br