O Mercantil do Brasil lucrou R$ 26,2 milhões no ano de 2017, o que representa uma alta de 43,3%, em relação ao exercício de 2016, quando o banco obteve lucro líquido de R$ 18,3 milhões. A rentabilidade anualizada do banco (retorno sobre o Patrimônio líquido) ficou em 17,1%, com crescimento de 7,1 pontos percentuais.
Apesar dos bons resultados, o banco encerrou o ano com 2.800 funcionários, uma redução de 97 postos de trabalho em doze meses. O número de agências também foi reduzido, em 36, fechando o ano com um total de 154 agências. Já os pontos de atendimento (PAs) passaram de 19 para 71 unidades, com a abertura de 52 novos postos em 2017. A base de clientes do Mercantil também subiu durante o ano, de 2.009 mil para 2.249 mil.
O ativo total somou R$ 9,7 bilhões com queda de 8,1%. Já o Patrimônio Líquido atingiu R$ 766,3 milhões, com alta de 9,4%. Isto se deu devido à aprovação, em agosto de 2017, de um aumento de capital da ordem de R$ 60 milhões em ações ordinárias, visando capitalizar o banco.
A carteira de crédito, com um total de R$ 6 bilhões, apresentou queda de 7,3% em doze meses. O segmento pessoa física atingiu R$ 4 bilhões, com crescimento de 4,9% no período. A carteira de pessoa jurídica, por sua vez, apresentou queda mais expressiva, de 24,3% no período, totalizando R$ 2 bilhões em dezembro de 2017.
As despesas de provisão para devedores duvidosos (PDD) foram reduzidas em 14,7% no período, totalizando R$ 684,3 milhões. As taxas de inadimplência do banco caíram 4 pontos percentuais, chegando a 8,0% – ainda assim muito elevadas frente à média do setor financeiro, que foi de 3,2% em dezembro de 2017.
As despesas de pessoal subiram 1,7%, totalizando R$ 410,8 milhões enquanto as receitas de prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias subiram 9,9%, atingindo R$ 268,1 milhões. Com isso, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas de prestação de serviços e tarifas foi de 65,3%.
Fonte: bancariosbh.org.br