O Sindicato realizou uma reunião com o Banco Mercantil para deliberações sobre o programa próprio de Participação nos Lucros e Resultados do banco para o ano de 2019.
Os trabalhadores e o Sindicato foram representados pelo funcionário do Mercantil do Brasil e diretor da entidade, Marco Aurélio Alves e pelo advogado Sávio Leite. Já o banco foi representado pelos Superintendentes de RH Márcio Ferreira e José Bahia e pelos Gerentes do GDN, Igor Magalhães e Sérgio Batista.
No início das discussões Marco Aurélio Alves argumentou sobre o abusivo incremento de 30% na meta de lucro do banco para o ano de 2019, passando para R$ 130 milhões, e a meta de redução de despesas. Denunciou também a imposição do banco em pagar o programa próprio somente com o cumprimento de 100% das metas.
Marco Aurélio lembrou que em anos anteriores causou bastante insatisfação aos funcionários o não cumprimento integral das metas estabelecidas e a consequente redução dos valores recebidos a título de programa próprio de PLR. O Sindicato solicitou também a inclusão de dependentes no recebimento do programa próprio em caso de falecimento do funcionário.
Diante do impasse, o Banco Mercantil recuou de sua posição inicial e abriu a possibilidade de um gatilho que contemple o pagamento do programa próprio de PLR a partir do cumprimento de 80% da meta, ou seja, os funcionários passam a receber, proporcionalmente, a partir do atingimento do lucro de R$ 104 milhões, uma redução de R$ 26 milhões.
O Sindicato agora espera a nova redação do programa próprio de PLR, para apreciação, discussão e deliberação junto a base em assembleia que será convocada especificamente para esse fim.
Fonte: bancariosbh.org.br