Ação referente ao pagamento de valores a ex-funcionários do BCN segue na Justiça

A ação referente ao pagamento de valores devidos a 3.900 participantes do Instituto Assistencial BCN (IABCN) de todo o Brasil continua evoluindo na Justiça. O judiciário já tem em seu poder a relação dos ex-funcionários do BCN que têm direito ao recebimento, com valores apresentados conforme rateio por cotas contribuídas. O cálculo foi baseado no valor do depósito em juízo já realizado pelo Bradesco, de R$ 109.764.847,56.

O Juiz pediu que fosse apresentada uma nova relação, que inclua o percentual devido a cada um. Isto foi feito porque o valor depositado já teve e ainda terá reajustes até a data de cada pagamento. Desta forma, seria levado em conta o valor do dia e caberia a cada participante o percentual do valor no dia do recebimento.

Porém, no decorrer da ação e após o depósito dos cerca de R$ 109 milhões pelo Bradesco, 464 participantes da primeira lista questionaram os valores e procuraram o banco, através de uma petição, para aumentar sua cota em R$ 31. Em decorrência disso, o Bradesco pediu prazo de pelo menos mais dois meses em decorrência da dificuldade para fazer o levantamento de documentos das décadas de 1940, 1950 e 1960.

Já para os outros 3.253 participantes e beneficiários da ação não teria qualquer alteração de valor. Os participantes ressaltam que, como a correção do valor depositado é feita através de tabela específica, e não a do mercado financeiro, já se foram seis meses de perda monetária desde o depósito do Bradesco, no dia 05/05/2015.

Com isso, os participantes que não estão incluídos no pedido de revisão do valor da cota estão cobrando que uma nova petição seja feita pelos 464 beneficiários da primeira lista, pedindo a desconsideração da primeira para evitar que o pagamento dos valores demore ainda mais tempo.

Para protestar contra mais um adiamento do pagamento dos valores, os participantes que não seriam contemplados com o acréscimo na cota também estão iniciando uma campanha no Facebook com o nome “QUERO RECEBER O QUE É MEU EM VIDA, DEPOIS QUE MORRER NÃO PRECISAREI MAIS”. Eles pedem que a mensagem seja publicada em todos os grupos de participantes que tratam do tema para sensibilizar os responsáveis pela petição feita ao Bradesco.

Fonte: bancariosbh.org.br