Justiça de SP negou a retirada de textos falsos da internet sobre Aécio Neves

A 7ª Câmara de Direito Privado de SP, negou o pedido apresentado pelo senador Aécio Neves, que pretendia eliminar dos buscadores (Google, Bing e Yahoo), sites que divulgaram notícias sobre desvio de bilhões de reais dos cofres mineiros. Além disso, pediu segredo de justiça, sob alegação que está sendo vítima de crime virtual.

A ação foi proposta pelo escritório Ópice Blum Advogados, de São Paulo. O pedido foi negado em primeira instância. Conforme o juiz Rodrigo Garcia Martinez, da 45ª Vara Cível de SP, os buscadores “se restringem à dentificação de páginas na web onde determinado dado ou informação, ainda que ilícito, estão sendo livremente veiculados”.

A desembargadora Mary Grun, elucidou que, “Em que pese o agravante ter justificado interesse na suspensão das informações que lhe são desfavoráveis, não está caracterizada a obrigação das rés de promovê-las, pois as mesmas não as produziram, apenas oferecem um meio de divulgação”, afirmou a relatora. Ela negou também tentativa de colocar o caso sob segredo de Justiça, “pois o agravante é pessoa pública e exerce função política com o mesmo caráter”.

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