Sobrevivência de microempresas atinge 76%, diz Sebrae

De acordo com o advogado Luis Felipe Silva Freire, para se obter êxito na atividade empresarial é importante que a empresa seja constituída com uma base sólida (leia-se contrato social e acordo de quotistas/acionistas) e uma assessoria jurídica preventiva. Entre em contato com nossa área empresarial para saber mais.

A cada cem micro e pequenas empresas criadas no País cerca de 76 conseguem se manter em atividade após os dois primeiros anos de vida, apontou o estudo “Sobrevivência das Empresas”, divulgado na manhã desta quarta-feira, 10, pelo Sebrae. A taxa refere-se ao ano de 2009 e vem apresentando uma trajetória crescente nos últimos anos. Em 2007, por exemplo, 73,6% dessas empresas sobreviviam nos dois primeiros anos contra as 75,6% em 2009.

Para o presidente do Sebrae nacional, Luiz Barreto, essa melhora nas condições das empresas deve-se, principalmente, a três fatores: legislação mais favorável, aumento da escolaridade e mercado aquecido.

“O Super Simples melhorou as condições do pequeno negócio, a escolaridade em alta também ajuda, pois um empreendedor mais preparado se planeja melhor e a força do mercado interno ajuda a impulsionar os negócios”, disse.

Ao atingir a taxa de 75,6% de sobrevivência, o Brasil ultrapassa países como o Canadá, que possui taxa de 74%, Áustria (71%), Espanha (69%) e Portugal (51%), levando em conta os padrões do estudo de sobrevivência das empresas elaborado pelos OCDE.

Regiões e setores

Entre as regiões brasileiras, a que tem o maior número de empresas que vencem a barreira dos dois primeiros anos é a Sudeste, com índice de sobrevivência de 78%. Em seguida, aparecem Sul, com 75,3%, Centro Oeste (74%), Nordeste (71,3%), e Norte (68,9%).

Segundo o estudo, entre os setores que mostram maior sucesso aparece a indústria com taxa de 80% de sucesso no período inicial. Em seguida aparecem comércio (77,7%), construção civil (72,5%) e serviços (72,2%). Barreto destacou que o estudo do Sebrae não é uma pesquisa e sim um censo, realizado com dados cedidos em parceria pelos receita federal, o que minimiza as chances de erros.

 

Fonte: Exame.com