A estimativa de instituições financeiras para a inflação este ano caiu pela quinta vez seguida.
De acordo com pesquisa do Banco Central (BC), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo deve ficar em 3,94%. Na semana passada, a projeção estava em 4,13%.
A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, é 4,5% este ano. Essa porcentagem tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Já para 2020, a meta é 4%, e, para 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos.
Taxa básica de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer nessa porcentagem ao ano até o fim de 2018.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.
A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.
Fonte: sitecontabil.com.br