Sindicato negocia Programa de Participação nos Resultados 2015 com o BDMG

No dia 14 de agosto, representantes do Sindicato se reuniram com o presidente do BDMG, Marco Aurélio Crocco, na sede do banco, para discutir o Programa de Participação nos Resultados de 2015. A reunião foi solicitada pelo Sindicato após ter sido informado pelo banco, durante negociação realizada em julho sobre a pauta de reivindicações, de que o PPR 2015 seria mantido com os mesmos critérios e regras do ano passado.

O Sindicato, representado pelos diretores Carlos Augusto Vasconcelos (Mosca) e Cleber Wolbert, manifestou a preocupação dos trabalhadores com os atuais critérios de obtenção do PPR. Os bancários cobraram o redimensionamento das metas, levando em conta o atual cenário da economia que poderá influenciar os resultados do BDMG neste ano.

Após fazer ponderações sobre a concepção do Programa de Participação nos Resultados e o caráter público do banco, o presidente do BDMG afirmou que o PPR deste ano será mantido nos mesmos moldes de 2014. De acordo com Marco Aurélio Crocco, para os próximos anos, o programa será tratado no âmbito do projeto de revisão das políticas de gestão de pessoas, o que valerá também para o Plano de Cargos e Salários (PCS). Os representantes do banco afirmaram, ainda, que o lucro recorrente não será contabilizado para o atingimento de metas e o consequente pagamento do PPR 2015.

Diante disso, o Sindicato afirmou que, se o Programa for mantido nos mesmos parâmetros de 2014, devem ser mantidos também todos os critérios, inclusive a contabilização do lucro recorrente. Após pressão, o banco aceitou o posicionamento dos bancários e reconsiderou a questão do lucro.

Durante a reunião, também foi acertada a criação de uma mesa de negociação permanente entre o banco e representantes dos bancários para discutir o PPR 2016 e a pauta específica dos funcionários do BDMG para 2015. O Sindicato sempre defendeu esta abertura de diálogo para que sejam conquistados avanços nas questões específicas.

Jornada de trabalho

Na mesa, o banco alegou que o horário de atendimento das 8 às 18h é incompatível com a jornada de seis horas para os bancários, argumentando que bancos privados ficam abertos ao público por menos tempo, das 10 às 16h. O Sindicato voltou a defender a jornada de seis horas, que é uma conquista histórica da categoria bancária.

Acesso às dependências do banco

Na reunião, foi reafirmada e confirmada a permissão de entrada de representantes do Sindicato às dependências do BDMG. O assunto já havia sido tratado durante reunião com o banco no dia 9 de julho.

Fonte: bancariosbh.org.br