Sindicato exige fim do assédio moral e reivindica adesão do Mercantil ao acordo de prevenção de conflitos

O Sindicato protocolou ofício denunciando mais um caso de assédio moral cometido dentro do Mercantil do Brasil por um gerente de INSS. Relatos de diversos bancários acusam o gestor de cometer abusos, pressionando e constrangendo os trabalhadores através de teleconferências, palavras de baixo nível e ameaças de demissão.

Tudo tem sido feito para garantir que as pesadas metas impostas pelo banco sejam largamente superadas e engordem cada vez mais o abarrotado cofre dos Araújo. Crises de choro, baixa autoestima, estresse e adoecimentos são alguns dos sintomas apresentados pelos bancários depois de passarem pelas reuniões de “incentivo” com o gerente.

O Sindicato reafirma seu compromisso de lutar pelo direito dos funcionários a trabalharem em um ambiente saudável. A entidade cobra que o banco assuma o compromisso de realizar o monitoramento de resultados com equilíbrio, respeito e de forma positiva. Por isso, no mesmo ofício em denuncia à prática de assédio moral, o Sindicato solicitou que o Mercantil do Brasil seja signatário do protocolo para prevenção de conflitos no ambiente de trabalho de acordo com as condições da cláusula 56ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

O funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, Marco Aurélio Alves, destacou que é inadmissível que o banco ainda aceite que certos profissionais adotem práticas abusivas e inadequadas para cobrar resultados inatingíveis dos seus funcionários. “Vamos lutar incansavelmente para derrubar estas práticas trogloditas dentro do Mercantil. Também acionaremos a Justiça para aniquilar o assédio moral no banco e tentar resgatar um melhor ambiente dentro das agências”, afirmou.

Já para Vanderci Antônio da Silva, também funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, paralisações e atos nas portas das agências do banco não serão descartados na luta para coibir este tipo de conduta abusiva.”Não aceitaremos que as vítimas desses abusos sejam perseguidas ou sofram retaliação. O que esperamos, no mínimo, é que esse mal gestor mude seu comportamento e que o banco busque maneiras de impedir tal brutalidade”, ressaltou.

Fonte: bancariosbh.org.br