No final de junho, o Supremo decidiu que é constitucional artigo da reforma trabalhista que extinguiu a obrigatoriedade da contribuição sindical. Com data-base em 1º de setembro, os bancários anteciparam a campanha salarial e têm enfrentado a intransigência dos bancos para renovar a convenção. É a primeira negociação da categoria após a entrada em vigor da reforma trabalhista.
Entre os direitos que estão ameaçados há o formato da Participação nos Lucros, plano de saúde, tickets alimentação e refeição e o não trabalho aos finais de semana. “As negociações com os bancos sempre foram duras mas em nenhum momento ameaçou direitos. Com a reforma trabalhista a situação se agravou. A Fenabam foi uma das articuladoras da nova lei trabalhista (13.467/2017)”, explicou o sindicalista Emanoel.
Ele também citou as atividades que vêm sendo realizadas desde maio para aumentar a consciência de cada trabalhador e, se for necessário, viabilizar uma greve em defesa dos direitos. “Estamos trabalhando para que a greve, se acontecer, seja de dentro pra fora. Apesar da categoria estar revoltada com o desmonte dos direitos ela também está confusa. Há um índice imenso de adoecimento mental e, devido ao estresse, muitos estão com depressão”, contou Emanoel.
Por outro lado, as atividades de conscientização se intensificam e o índice de sindicalização se mantêm alto.
Fonte: vermelho.org.br