Após três anos de quedas consecutivas, a produção industrial brasileira fechou o ano passado com crescimento acumulado de 2,5%, na comparação com 2016.
Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil (PIM-PF) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apresentou também o resultado mensal do último mês de 2017: o parque fabril do país fechou dezembro com crescimento de 2,8% em relação a novembro, na série livre de influências sazonais.
Em relação a dezembro de 2016, a indústria teve alta de 4,3%, a oitava taxa positiva consecutiva na comparação com o mesmo mês do ano anterior, mas inferior às taxas de outubro (5,5%) e novembro (4,7%). No quarto trimestre, a indústria cresceu 4,9% em relação ao mesmo período de 2016. Já o crescimento acumulado do segundo semestre do ano foi de 4%.
Categorias e ramos de atividades
Entre as grandes categorias econômicas, o principal destaque foi para bens de consumo duráveis, com expansão de 13,3% no ano; seguido de bens de capital, com alta de 6%. As duas categorias tinham registrado queda em 2016, de 14,4% e 10,2%, respectivamente.
Segundo o IBGE, a expansão de bens de consumo duráveis foi influenciada pela fabricação de automóveis (crescimento de 20,1% no ano) e eletrodomésticos (10,5%). Já em bens de capital, destacam-se equipamentos de transporte (aumento de 7,9%), de uso misto (18,8%) e para construção (40,1%).
Entre os ramos de atividades, a maior influência positiva foi exercida pela atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias, que cresceu 17,2%; seguida pelas indústrias extrativas (4,6%); de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (19,6%); de metalurgia (4,7%); de produtos alimentícios (1,1%); de produtos de borracha e de material plástico (4,5%), de celulose, papel e produtos de papel (3,3%); de máquinas e equipamentos (2,6%); e de produtos do fumo (20,4%).
Fonte: sitecontabil.com.br