Participantes do extinto IABCN debatem processo em reunião

Em reunião sobre o processo do Instituto Assistencial BCN, 56 participantes discutiram a situação atual da ação e deliberaram pelo início do processo de revisão da parte previdenciária.

Atualmente, a única coisa que emperra o pagamento dos valores devidos a cada um dos participantes é uma petição impetrada pelo pessoal da extinta APFFC. Com base nessa petição, o juiz que trata do caso acionou o Bradesco, que alega dificuldade para localizar a data da transferência de alguns dos participantes, que vieram de outros bancos na década de 1950. Com isso, o Bradesco pediu prorrogação do prazo por 2 meses e, se não conseguir reunir a documentação neste tempo, será obrigado a pedir mais tempo.

Se o banco conseguir reunir a documentação solicitada, os participantes que impetraram a petição, que fazem parte da lista até dezembro 1975, deverão ter, no máximo, um acréscimo de R$ 30,00 por cota mensal. Já para os demais, não haverá qualquer mudança.

Com a prorrogação dos prazos para pagamento, a preocupação dos participantes se deve ao fato de que, com o aumento da inflação, haverá perdas mensais maiores que o próprio acréscimo pleiteado, uma vez que a tabela utilizada pela Justiça para reajustar os valores não leva em consideração os índices do mercado financeiro.

Os advogados que defendem os trabalhadores no processo buscam a possibilidade de que seja realizado o pagamento dos 3.200 participantes que não terão alteração alguma com a petição.

Fonte: bancariobh.org.br