Depois de obrigar uma funcionária a rebolar e entoar gritos de guerra para os colegas em “rituais motivacionais” todos os dias, o Walmart terá de indenizá-la em 15 mil reais.
Segundo a auxiliar que entrou com o processo, ela era obrigada a rebolar e, se o chefe achasse que não estava bom, pedia para ela continuar até fazer direito. Segundo o TST (Tribunal Superior do Trabalho) a prática gerava constrangimento e, sendo assim, exigiu que a empresa indenizasse a funcionária por danos morais.
Segundo a empresa, nesses momentos, os “Mondays”, eles entoavam o «Wal Mart Cheer», hino conhecido em toda a rede, faziam brincadeiras para descontrair e a auxiliar nunca foi obrigada a participar dos rituais, os “Mondays”. Eles não tinham a intenção de humilhar ou ofender nenhum funcionário.
Entretanto, de acordo com a avaliação do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, do Rio Grande do Sul, a empresa «extrapolou seu poder diretivo e sujeitou os empregados a tratamento humilhante e constrangedor, desrespeitando sua dignidade” e deve indenizar a funcionária.
